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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Agora é assim: você pega todo o amor que eu te dei e vai embora, por onde veio, sem me dizer uma só palavra de despedida. Nunca gostei de despedidas porque elas são os últimos olhares que se cruzam, o último toque nas mãos suadas, os últimos beijos das bocas sedentas.
Desculpe, não consigo mais amar-te e vejo-te amando-me tanto e tanto que sufoco desse seu amor. Esse seu amor que é que nem água quando a garganta está seca – refrigério - mas eu gosto mesmo é da necessidade de água, e não da água em si. Eu, toda necessitada de você, do seu toque e dos seus beijos, que quando os recebo, não quero mais – não mais, obrigada.
E eu, que achei que tinha tanto amor dentro de mim que poderia dar-te amor pra sempre. Só agora percebo é que dei tudo de uma vez, enchi-me toda de amor, inflei e joguei tudo, tudo em você. Intensamente, do jeito que eu sempre fiz. Doei-me, dei-me, sou sua, toda sua, você é meu, pertencemos um ao outro, para sempre. Sempre? Não mais.
É a você que recuso amor porque gosto mesmo é do desespero. Gosto mesmo é de acordar à noite sabendo que falta exatamente o que você pode me dar. Gostoso é a agonia de não poder beijar-te todo, da cabeça aos pés, esse seu corpo tão bonito, tão meu. Éramos felizes e sufoquei. Só que eu não nasci pra ser completa, aí fico despedaçando-me toda quando sinto que está tudo certo.
Beije-me pela última vez, aquele beijo molhado que só você sabe dar. É agora que nos separamos – adeus! Leve tudo embora com você, todo o amor que eu tinha dentro de mim e que sempre foi seu. Deixe-me vazia, murcha, que eu mal posso esperar pra me encher toda novamente.
vindo de: http://batatasbaratas.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Agora é assim: você pega todo o amor que eu te dei e vai embora, por onde veio, sem me dizer uma só palavra de despedida. Nunca gostei de despedidas porque elas são os últimos olhares que se cruzam, o último toque nas mãos suadas, os últimos beijos das bocas sedentas.
Desculpe, não consigo mais amar-te e vejo-te amando-me tanto e tanto que sufoco desse seu amor. Esse seu amor que é que nem água quando a garganta está seca – refrigério - mas eu gosto mesmo é da necessidade de água, e não da água em si. Eu, toda necessitada de você, do seu toque e dos seus beijos, que quando os recebo, não quero mais – não mais, obrigada.
E eu, que achei que tinha tanto amor dentro de mim que poderia dar-te amor pra sempre. Só agora percebo é que dei tudo de uma vez, enchi-me toda de amor, inflei e joguei tudo, tudo em você. Intensamente, do jeito que eu sempre fiz. Doei-me, dei-me, sou sua, toda sua, você é meu, pertencemos um ao outro, para sempre. Sempre? Não mais.
É a você que recuso amor porque gosto mesmo é do desespero. Gosto mesmo é de acordar à noite sabendo que falta exatamente o que você pode me dar. Gostoso é a agonia de não poder beijar-te todo, da cabeça aos pés, esse seu corpo tão bonito, tão meu. Éramos felizes e sufoquei. Só que eu não nasci pra ser completa, aí fico despedaçando-me toda quando sinto que está tudo certo.
Beije-me pela última vez, aquele beijo molhado que só você sabe dar. É agora que nos separamos – adeus! Leve tudo embora com você, todo o amor que eu tinha dentro de mim e que sempre foi seu. Deixe-me vazia, murcha, que eu mal posso esperar pra me encher toda novamente.
vindo de: http://batatasbaratas.blogspot.com/